quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aqui é o Cantinho da Ala Guaianazes!!!


Jovens Valorosos

Um Encargo
Uma das mais apreciadas histórias das escrituras, a experiência dos 2.060 jovens guerreiros amonitas liderados pelo justo e corajoso comandante Helamã, representa uma fonte de inspiração para pais, líderes, professores e para os próprios jovens santos dos últimos dias.
Numa época como a nossa, onde os super-heróis estão presentes no dia-a-dia da juventude nos filmes, na literatura e nos videogames, a narrativa verídica de um grupo de rapazes valentes e fiéis, como esses destemidos guerreiros, emociona e inspira a todos os que se dediquem a examiná-la e a ponderar sobre seu conteúdo. Eles arriscaram a vida em defesa da liberdade de seu povo, lutaram bravamente, alguns ficaram feridos; porém, foram todos preservados pela mão e o poder de Deus. A escritura descreve que tipo de jovens eram esses admiráveis soldados: “E eram todos jovens e muito valorosos quanto à coragem e também vigor e atividade; mas eis que isto não era tudo—eles eram homens fiéis em todas as ocasiões e em todas as coisas que lhes eram confiadas. Sim, eles eram homens íntegros e sóbrios, pois haviam aprendido a guardar os mandamentos de Deus e a andar retamente perante ele”. (Alma 53:20–21)
Uma pergunta surge de imediato: Como se conseguiu criar filhos e jovens de tão nobre estirpe naqueles dias, e qual é a fórmula para que se alcance esse mesmo objetivo nos dias atuais, em um mundo tão abalado pela violência e a imoralidade? A tarefa certamente não é simples nem exatamente fácil. Ao mesmo tempo, sei que esse é o anseio de todos os pais e líderes da Igreja, os quais receberam a sagrada incumbência de gerar filhos e de ajudá-los a trilhar o caminho que leva à vida eterna. Cada um de nós, que é responsável diante de Deus por um grupo de Seus filhos e filhas, que nos foram confiados nesta jornada terrena, deve ter a mesma preocupação que tinha Judá, quando foi obrigado a deixar no Egito o irmão menor, Benjamim, como um estratagema para que o pai, Jacó, fosse também trazido. Em tom de súplica, Judá declara: “Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se eu o não tornar para ti, serei culpado para com meu pai por todos os dias”. (Gênesis 44:32)
Já no auge de sua angústia, Judá pergunta: “Porque, como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo?” (Gênesis 44:34)
De igual forma, como poderíamos conceber a idéia de retornarmos à presença de nosso Pai Celestial sem levarmos conosco esses “moços” e “moças”, esta maravilhosa juventude, nossos belos filhos e filhas? A receita divina para conseguirmos isso inclui diversos ingredientes: 1) O amor e o bom exemplo dos pais, líderes e professores; 2) Oração familiar; 3) Noite familiar; 4) Ensino
qualificado no lar e nas classes da Igreja.
Existe um outro precioso instrumento para auxiliar-nos nessa tarefa desafiadora, sobre o qual desejo falar em especial nesta oportunidade. Trata-se do programa do Seminário.
O Seminário
Conhecendo os desafios e as dificuldades a serem enfrentadas por pais e líderes nos últimos dias, o Senhor inspirou Seus Profetas e Apóstolos a criarem o programa do Seminário, já em 1912, com o propósito de prover educação religiosa e um estudo mais aprofundado das escrituras aos rapazes e moças com idade entre 14 e 17 anos. Ao longo de muitos anos, por meio do estudo diário das doutrinas e princípios do evangelho e graças ao abnegado esforço de professores amorosos e dedicados, os jovens têm sido abençoados com uma compreensão ampliada das virtudes e valores que possibilitam a uma pessoa fazer frente e superar todas as sórdidas armadilhas que Satanás coloca no caminho da juventude de Sião, com o claro propósito de destruí-la.
Nas páginas do Velho Testamento, Novo Testamento, Doutrina e Convênios e O Livro de Mórmon, centenas de experiências inspiradoras, como a dos jovens guerreiros de Helamã, estimulam os jovens a viver acima da corrupção e da imundície que os cerca. Eles são convidados a seguir um padrão de vida mais elevado, a ter fé em JesusCristo, a guardar os mandamentos, cumprir uma missão honrosa, casar-se no Templo e a servir ao próximo durante toda a vida.
Hoje, mais de 370.000 jovens estão matriculados nas classes diárias ou semanais do Seminário no mundo inteiro. No Brasil, há mais de 20.000 alunos participando do programa, todos muito felizes e animados.
Um Apelo
Aos Pais: Estimulem e ajudem seus filhos, para que se matriculem e freqüentem regularmente o Seminário. Não permitam que nenhum deles fique fora do programa. O Seminário Diário é a melhor opção. Agradecemos a um grande número de pais que têm aberto as portas de seu lar para o funcionamento de inúmeras classes em bairros, facilitando o acesso dos jovens e minimizando os riscos com a falta de segurança. Continuem a acompanhar o progresso dos seus filhos, para que concluam todos os cursos e ganhem a força espiritual e moral que irá protegê-los nos momentos desafiadores da vida.

Aos Líderes: Façam todo o empenho para que haja uma classe de Seminário Diário em cada ala e ramo. Chamem os professores mais qualificados para ensinar a juventude. O ideal é que esses professores sirvam por um período mínimo de quatro anos, ou seja, um ciclo completo de estudo. Os bispados e presidências de Rapazes e Moças devem assegurar-se de que nenhum jovem ativo esteja fora do programa. Também devem liderar um esforço de resgate daqueles que estejam menos ativos, trabalhando em conjunto com o Coordenador do Seminário.

Aos Jovens: Sejam espontâneos em buscar as bênçãos do Seminário! Não esperem que ninguém os induza a participar. Sejam voluntários em fazer a matrícula e em comparecer diariamente às classes, para que sua vida seja mais feliz e segura.
A Expectativa
Estamos preparando uma geração de jovens valorosos, os quais terão que estar aparelhados e preparados para assumir a grande responsabilidade de conduzir a Igreja do Senhor nestes últimos dias e preparar a Terra e o povo de Deus para o glorioso retorno do Salvador Jesus Cristo. Oro para que estejamos todos unidos neste esforço e que façamos bom uso do maravilhoso programa do Seminário para torná-lo bem-sucedido.

Élder Paulo R. Grahl - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil Sul (Agosto/2005)





Bênçãos Decorrentes da Leitura do Livro de Mórmon

Por que a leitura do Livro de Mórmon é tão importante para nós hoje? 
Porque os principais autores do Livro de Mórmon sabiam plenamente que seus escritos se dirigiam principalmente às pessoas de uma geração futura, e não às pessoas da própria geração deles. Morôni escreveu para nossa geração: “Eu vos falo como se estivésseis presentes”. (Mórmon 8:35) O profeta Néfi declarou:
“Portanto, por causa disto prometeu-me o Senhor Deus que estas coisas que escrevo serão guardadas e preservadas e passadas a meus descendentes, de geração em geração, para que seja cumprida a promessa feita a José de que seus descendentes jamais pereceriam enquanto a Terra durasse” (2 Néfi 25:21)
Toda vez que lemos o livro devemos perguntar-nos: “Por que esses autores escolheram estas histórias ou eventos específicos para incluir nos registros? Qual é o valor dessas coisas para nós hoje em dia?
Entre as lições que aprendemos no Livro de Mórmon estão as causas e as conseqüências da guerra e em que condições ela é justificada. Ele narra os males e perigos das combinações secretas que são criadas para obter poder e lucro à custa das pessoas. Fala da realidade de Satanás e indica alguns dos métodos usados por ele. Adverte-nos em relação ao uso adequado das riquezas. Transmite-nos verdades claras e preciosas do evangelho e a realidade da divindade de Jesus Cristo e Seu sacrifício expiatório por toda a humanidade. Informa-nos da coligação da casa de Israel nos últimos dias. Conta-nos o propósito e os princípios do trabalho missionário. Admoesta-nos contra o orgulho, a indiferença, a procrastinação, os perigos das tradições falsas, da hipocrisia e da falta de castidade.
O Presidente Hinckley incentivou-nos a ler o Livro de Mórmon para elevar-nos acima das coisas do mundo, para desfrutarmos as coisas do Senhor. Ele disse: “Prometo-lhes sem reservas que, se seguirem esse programa simples, não importando quantas vezes tiverem lido o Livro de Mórmon antes, haverá em sua vida e em sua casa mais do Espírito do Senhor, uma determinação mais firme de obedecer a Seus mandamentos e um testemunho mais forte da realidade viva do Filho de Deus” (A Liahona, agosto de 2005, p. 6). Essas bênçãos são muito mais valiosas do que as posses materiais.
Também podemos receber a bênção que Morôni prometeu ao encerrar seus escritos no Livro de Mórmon:
“Sim, vinde a Cristo, sede aperfeiçoados nele e negai-vos a toda iniqüidade; e se vos negardes a toda iniqüidade e amardes a Deus com todo o vosso poder, mente e força, então sua graça vos será suficiente; e por sua graça podeis ser perfeitos em Cristo; e se pela graça de Deus fordes perfeitos em Cristo, não podereis, de modo algum, negar o poder de Deus” (Morôni 10:32).
Agora cabe a nós estudar o Livro de Mórmon, aprender seus princípios e aplicá-los em nossa vida
Élder L. Tom Perry 
Do Quórum dos Doze Apóstolos

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Que caminho devo tomar?




No clássico de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, Alice chega a uma encruzilhada onde há dois caminhos diante dela, seguindo em direções opostas. Ela se defronta, então, com o Gato Risonho, a quem pergunta: “Que caminho devo tomar?” O gato responde: “Isso depende do lugar aonde quer chegar. Se não sabe para onde quer ir, então pouco importa o caminho que irá tomar”.1 Ao contrário de Alice, todos sabemos para onde queremos ir. Realmente importa aonde você quer ir, porque o caminho que tomar nesta vida o levará para a senda que trilhará a seguir. O Pai Celestial deu a cada um de nós o poder para pensar, raciocinar e decidir. Cada um de nós tem a responsabilidade de escolher. Talvez se pergunte: As decisões são realmente importantes?” Digo-lhe que as decisões determinam o destino. Você não pode tomar decisões eternas sem conseqüências eternas. Darei a você uma fórmula simples com a qual poderá medir as escolhas com que se defrontar. É fácil lembrá-la: “Você não estará certo se fizer o que é errado; você não estará errado se fizer o que é certo”. É preciso ter coragem para pensar o que é certo, escolher o que é certo e fazer o que é certo.” (Monson, Tomas S., Encruzilhadas, O Amigo, Abril 2004 p 2)

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